segunda-feira, 4 de abril de 2011

Rosa Urbana

Segue o dia sequer ouço meus passos,
Por mais que ande por becos e avenidas.
Escondendo-me nos parcos espaços,
À procura das essências perdidas.

Cuido de plantas e vasos escassos,
Eu as vejo aos cantos esquecidas.
E ainda as guardo, em pequeninos laços,
flores não de todo desvanecidas...

Crescem sem o toque da mão humana.
e brota beleza do metal frio.
vida de existência quotidiana.

És a minha tão doce rosa urbana,
que enraizada ao concreto vazio,
um perfume das pétalas emana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário