segunda-feira, 4 de abril de 2011

Máscara de Porcelana

Engraçado, ao menos, que também se sente
vítima de qual troça, à pensar que sei
de algo, que destas tuas belas palavras... mente
sempre, quando indago daquilo que calei.

Diante do discurso, que fala mais, ausente
nas frases, doces num dia sem sol... deixei
claro, à memória, mais que teu presente
belo como um "adeus", pois sabes, voltarei.

Sorria, pois não precisa mais, se despedir...
foi meu único presente, despretensioso
tal queimar, co'a cera, da vela derretida!

De olhos tão fechados... não me viu partir...
pelo menos Ouviu-me, gargalhar, desgostoso
desta, no bater da porta, que é minha vida!

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