segunda-feira, 4 de abril de 2011

meu anjo

eu lhe escrevo este poema
com uma formosa pena
d'um cativo anjo arrancada
que jaz em minha morada

e não há culpa q'eu tema
nem tenho nenhuma pena
da sua asa delicada
pelos versos depenada

suas lágrimas são a tinta
que mancham o meu papel

Seu copioso pranto encanta
tal canto de menestrel

Sua tristeza faz q'eu sinta
um gostoso drink de fel

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