Mostra-se de todo alheio?
Sinta o calor de meu seio
Encontra-se já perdido?
Às mãos guiar-te ao olvido
Estranha-te o velho meio?
Junte-se em meu devaneio
Olha-me com ar ferido?
O acusar não faz sentido
Queres curar-se do anseio?
Faça o caminho esquecido
Trilhar por onde veio?
Mesmo assim és assistido
Com indagações cansei-o?
Deite o corpo adormecido
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