segunda-feira, 4 de abril de 2011

Este meu adorável pragmatismo

Do pseudo-libertário pensamento,
tenho apenas o nojo mais singelo!
D'algum receio ao prazer de momento,
medos e culpas apenas congelo.

Guardo para os segundos de tormento:
o dolorido que és do mais belo!
Ansioso ao singular sofrimento,
do mesmo modo que meus sonhos velo.

Quando a dor já não passa de desejo,
Quando a fé professa pura vaidade,
mortificada por claro deleite!

Quando as todas cores eu não mais vejo,
Quando as idéias são de pura vontade,
não há mais status quo que se rejeite!

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