segunda-feira, 4 de abril de 2011

Candelabro de ouro

Meu adeus à vela que se consome
para iluminar aqueles mais cegos
e alimentando uma sangüínea fome
por deixar-se às cruzes e aos pregos

Duma luz não-refletida que some
sendo engolida pelos mais vis egos
ao permitir que tudo seu se tome
finda apagada por alheios aspergos

Lestes romances pela madrugada
E lindos épicos em narrativa
Acompanhou muitos ébrios velada

Em uma alegria de essência altiva
Agora caminhas ao ocaso calada
Renegando tudo que lhe faz viva

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