segunda-feira, 4 de abril de 2011

A minha adorável turba

São risos e mais risos, todos sorridentes!
Calem-se! Não há porque estarem tão contentes.
Lágrimas e mais lágrimas, todos aos prantos!
Parem! Sabemos que entre nós já não há santos.

Loucuras e mais loucuras, todos dementes!
Aquietem-se! Os juizos estão ausentes.
São Vozes e mais vozes, em todos os cantos!
Falem! Me digam o porquê desses encantos.

Percam-se! Por entre essas vozes distorcidas.
Seres de almas vazias e pensamentos pequenos!
Razões iludidas, são homens vivos à postos.

Esqueçam-se! Destas aspirações tão decaídas.
Seres de sangue ralo e de sonhos amenos!
Ilusões perdidas, são homens apenas mortos.

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