segunda-feira, 4 de abril de 2011

Minhas nuvens egoístas

Um único cigarro, por leves tragadas
ato solitário do mais puro prazer
atiça a mente fazendo-me esquecer
e talvez até melhor que mulheres pagas

Ao passo d'umas felicidades sagradas
da fumaça, dos pulmões apenas lazer
causando o singelo poder d'um melhor ser
baforadas e velhas pontas apagadas

Roupas que dançam e desfilam do armário
as nuvens negras causam um gozo pequeno
alguns apenas tratam como um reles vilão..

Não hoje, ao meu caro leito solitário
rabisco displicente sob sonhos pequenos
como o tocar sôfrego de gélidas mãos...

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