Eu queria, melhor, quisera eu
Ser aos teus braços alguma quimera
de quem, um dia, mandou-se abraços
de sorrir à pálida primavera
Um presente, de laço, todo meu
ao lado da cama, sobre a cadeira;
Escondido sob papéis tão devassos...
ao armário pelo menos uma caveira
Se não me acordar nessa manhã
E degustar o café mais amargo
Ou um doce que se esquece à boca
de ressaca esquecerei vida sã
do trago, o mesmo diverso estrago
do banho, me ressoa a voz rouca.
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