sábado, 2 de abril de 2011

O Libertino

Não respira! Apenas me Beija!
Pra quê fôlego tendo saliva?
Sequer pensa! Me vem toca e veja!
Já sentiu outra mão tão invasiva?

Agora me espera! sirva-se à bandeja!
Já sentiu essa fome tão cativa?
Agora vem fera! Quero que louca seja!
Outra vez já se teve tão mais viva?

Sinta-me lhe invadindo suas entranhas:
profundas, rubras, sanguineas e adversas...
pode gritar mas me faço de surdo!

Vê? Sabia que gostava dessas estranhas
depravações e outras taras perversas
que provoca seu gozo mais absurdo!

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